A última reunião da Câmara de Vereadores de Itanhém foi marcada por mais um absurdo endossado pelos vereadores da base do prefeito Mildson Medeiros. Além de votarem a favor do projeto de lei encaminhado pelo Poder Executivo em caráter de urgência, os vereadores alegaram que a justificativa seria para que o comércio e funcionários recebecem parte do débito que está em atraso a vários meses, quitando as dívidas do município que, segundo boatos dos corredores da prefeitura está na casa dos milhões. O que é incongruente, visto que no dia 30 (trinta) de dezembro do ano passado liberaram aproximadamente R$ 19 milhões, totalizando quase R$ 44 milhões em suplementação com o mesmo pretexto, e até agora as contas do município seguem totalmente desequilibradas.
Os vereadores Agmar, Caboquinho e André Correia votaram justificadamente contra, mas, infelizmente, não foi possível neutralizar mais esse aval para a farra do prefeito Mildson, que afunda a cada dia o município em dívidas, desorganização e concentração de licitações em meia-dúzia de empresas, instalando um caos administrativo jamais visto na história município.
Votaram a favor do projeto do prefeito os vereadores Dias da Academia, Gelson Picoli, Deó, Rivelino e Renato Correia.
Os vereadores Sasdeli Resende, Marquinhos de Ibirajá e Gutemberg não estiveram presentes na reunião.
