COLUNA WENSE, TERÇA, 13 DE JUNHO DE 2023.
*SÓ TEM DUAS OPÇÕES : OU É COMUNISTA OU FASCISTA*
Muitos "defensores" do Estado Democrático de Direito são engraçados, sejam de esquerda, direita ou qualquer outro campo ideológico. Não respeitam o contraditório e ficam tiriricas da vida com quem tem opinião diferente das suas convicções. São os chamados "donos da verdade".
São democratas de mentirinha, de "goela", como dizia o então presidenciável Ciro Gomes (PDT), que o Brasil deixou de eleger e agora sente a sua inquestionável falta, mais especificamente do seu projeto nacional de desenvolvimento.
Já disse aqui, e volto a repetir, que esses senhores são de uma imbecilidade que salta aos olhos. Para eles, quem é de direita (ou simpatizante) é bolsonarista ou *fascista* de carteirinha. Quem faz sua opção pela esquerda, é lulista ou *comunista*. É impressionante. Mas é a pura verdade. Não é nenhuma invencionice.
Ora, ora, até as freiras do convento das Carmelitas sabem que o importante em uma sucessão municipal não é a questão ideológica. E sim de honestidade, de vida ilibada, de ter projetos para a cidade, de como resolver os graves problemas : falta de água, geração de emprego e renda, a saúde, educação, mobilidade urbana, saneamento básico, transporte coletivo e muitos etc, etc.
Outro detalhe é que segmentos da direita como da esquerda só enxergam erros nos adversários, mesmo tendo telhados de vidro. São de um cinismo gigantesco. O exemplo-mor diz respeito ao vergonhoso toma lá, dá cá. No então governo do "mito" era um escândalo. No de Luiz Inácio Lula da Silva é imprescindível para a tal da governabilidade, que é a amiguinha preferida da impunidade. Elas andam sempre de mãos dadas. Uma fazendo cafuné na outra.
Tem também o centrão que, como uma espécie de quarto Poder da República, continua sendo o todo poderoso. Se não atender suas reivindicações por mais espaço no governo, vem logo a ameaça do impeachment.
E por falar em Bolsonaro, não tem outra saída para o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que não seja a decisão de torná-lo inelegível, sob pena da Justiça Eleitoral perder a credibilidade, ser complacente com as atitudes irresponsáveis do ex-chefe do Palácio do Planalto.
Concluo dizendo que tem ladrão, larápio dos cofres públicos tanto na direita como na esquerda. Cabe ao eleitor separar o joio do trigo.
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